Promoção da Arte no Brasil

Added on by Gabriela Loyola.

As primeiras exposições de artes plásticas no Brasil ocorreram em 1829 e 1839 organizadas pelo pintor Jean Baptist Debret, integrante da Missão Artística Frances e professor da Academia Imprerial de Belas Artes (AIBA). Eram mostras restritas aos alunos e professores da AIBA e se interromperam quando do retorno de Debret à Europa em 1831. Somente em 1840, por inciativa de Félix Émile Taunay, novas mostras de artes plásticas foram instituídas, através da criação das Exposições Gerais, onde os artistas participantes não necessitavam mais estar vinculados (enquanto alunos ou professores) à AIBA. Mesmo com a Proclamação da República em 1889, as Exposições Gerais continuaram a ser realizadas, apesar de a AIBA ter se transformado em Escola Nacional de Belas Artes.

Em 1934, as Exposições Gerais passaram a denominar-se Salão Nacional de Belas Artes. Em 1940 vem a dividir-se em duas seções, a de Belas Artes e a Moderna. Finalmente, em 1951, a Divisão Moderna dá origem ao Salão Nacional de Arte Moderna, numa coexistência que se alonga até 1976, ano de sua última edição.

 

A Fundação Nacional de Arte (FUNARTE) é criada em 1975 que, em 1978, em outro formato, promove o Salão Nacional de Artes Plásticas, reunindo no mesmo espaço as tendências plurais da arte brasileira.

 

Os salões contribuíram para a veiculação da arte brasileira, favoreceram o fortalecimento da crítica de arte, democratizaram o acesso do jovem artista, propiciaram ampliação dos acervos institucionais e públicos. A falta de investimentos que pudessem atrair jovens artistas foi apenas um dos motivos do esvaziamento dos salões oficiais. Além disso, a revolução da tecnologia da comunicação obrigou a novas soluções curatoriais, antagônicas à organização do tradicional salão oficial.

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Pinacoteca do Estado de São Paulo

Pinacoteca do Estado de São Paulo

Museu de Arte de São Paulo

Museu de Arte de São Paulo

 Museu de Arte Moderna da Bahia

 Museu de Arte Moderna da Bahia

Museu de Arte do Rio

Museu de Arte do Rio

As bienais, especialmente as de Veneza e de São Paulo, a Documenta de Kassel e as feiras internacionais consagram artistas do mundo todo. Os prêmios, como os internacionais Turner, Wolf de Artes e o Pulitzer de fotografia, e os nacionais como o PIPA, FUNARTE e CNI SESI Marcantônio Vilaça,

Documenta de Kassel

Documenta de Kassel

Instituto Iberê Camargo, Porto Alegre

Instituto Iberê Camargo, Porto Alegre

A fundação de instituições e iniciativas de promoção das artes visuais públicas e privadas no Brasil ocorreu assim:

1816 - Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, Rio de Janeiro

1822 - Academia Imperial de Belas Artes, Rio de Janeiro

1877 – Academia de Belas Artes da UFBA - Salvador

1931 - Escola de Belas Arte da UFRJ, Rio de Janeiro

1905 - Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo

1918 – MAB - Museu de Arte da Bahia, Salvador

1930 - Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, Rio de Janeiro

1937 – Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro

1934 - Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro

1937 – MNBA - Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro

1940 – MAP - Museu de Artes Plásticas, Belo Horizonte

1944 – MAC PR - Museu de Arte Contemporânea, Curitiba

1947 – MASP - Museu de Arte de São Paulo

1948 – MAM RJ – Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro

1948 – MAM SP – Museu de Arte Moderna, São Paulo

1949 – MASC – Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis

1951 - BIENAL de São Paulo

1952 – MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul – Porto Alegre

1953 – MEC – Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro

1960 – MAM BA – Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador

1961 - MAB – Museu de Arte Brasileira, São Paulo

1963 – MAC SP – Museu de Arte Contemporânea, São Paulo

1966 - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo

1966 - MAC PE – Museu de Arte Contemporânea, Recife

1969 - MIS PR – Museu da Imagem e do Som, Curitiba

1970 - MIS SP - Museu da Imagem e do Som, São Paulo

1970 - PAÇO DAS ARTES, São Paulo

1971 – Oficina Brennand, Recife

1975 – EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro

1975 – FUNARTE – Fundação Nacional das Artes Plásticas, Brasília

1985 – MINC – Ministério da Cultura, Brasília

1987 - IIC - Instituto Itaú Cultural, São Paulo

1989 - CCBB RJ – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro

1990 – Casa França Brasil, Rio de Janeiro

1993 – CCBB DF - Centro Cultural do Banco do Brasil, Brasília

1992 – IMS – Instituto Moreira Salles, Poços de Caldas

1992 - MACRS – Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre

1995 – MUBE – Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo

1997 – MAMAM PE – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, Recife

2001 - CCBB SP – Centro Cultural do Banco do Brasil, São Paulo

2002 - MON – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba

2002 – Instituto Ricardo Brennand, Recife

2006 – MAC – Museu de Arte Contemporânea, Niterói

2006 – INHOTIM, Brumadinho

2007 – Casa Daros, Rio de Janeiro

2008 – Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre

2013 - MAR RJ – Museu de Arte do Rio

2011 - Instituto Figueiredo Ferraz, Riberião Preto

2011 – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2013 – CCBB BH - Centro Cultural do Banco do Brasil, Belo Horizonte

Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro

Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro

Instituto Inhotim, Brumadinho, Minas Gerais

Instituto Inhotim, Brumadinho, Minas Gerais

Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

Oficina Brennand, Recife

Oficina Brennand, Recife

 


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