FERNANDO VELÁZQUEZ

Montevidéu, Uruguai, 1970

Vive e trabalha em São Paulo.
Novas tecnologias precisam de estruturas novas de pensamento. O trabalho de Fernando Velázquez trança essas duas trilhas: ao mesmo tempo em que traz para a obra de arte algoritmos que antes não saiam dos laboratórios de computação, o artista uruguaio radicado no Brasil difunde a ideia de criação coletiva. Muitas de suas obras utilizam bases de imagens comunitárias, de autores anônimos, e solicitam a participação do espectador para concluir a obra.
Dono de uma vigorosa carreira artística iniciada na década de 90 e premiada no Brasil e na Europa, Fernando Velázquez é doutorando em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. 
Sua prolífica produção já foi premiada pela Bolsa de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais da Funarte (São Paulo, 2010), pelo 8º Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia (São Paulo, 2009), pelo Prêmio “Vida Artificial 11.0” (Madri, 2008) e Prêmio Mídias Locativas Arte.mov do Festival Internacional de Mídias Móveis (Belo Horizonte, 2008), entre outros.
Das várias exposições coletivas destacam-se a recente Bienal de Arte e Tecnologia Emoção Art.ficial no instituto Itaú Cultural, a Bienal de Arte e Tecnologia WRO (Wroclaw, Polônia, 2011), o Mapping Festival (Genvra, Suiça, 2011) a 7ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre,2009), o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica e o Pocket Film Festival no Centre Pompidou (Paris, 2007).